Em cima do muro, eu fico e desliso, sem os pés no chão tocar.
Fico deitada, e frito de um lado pra outro, sem despertar.
Em cima do muro, eu sinto a brisa, um pouco quente, um pouco fria.
E com os pés para o céu, avisto luzes no meio do mar.
Em cima do muro, permaneço parada e apática.
Firmo os pés e as mãos pra não sair do lugar.
Em cima do muro vejo dois amores, duas vidas.
E fico estática sem pestanejar.
Em cima do muro sinto uma indecisão.
E assim avalio qual dos lados saltar.
Em cima do muro, gelo e me inclino
Por obséquio, vá!
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